terça-feira, 16 de julho de 2013

FanFiction Castle - 1º Capítulo

CAPÍTULO 1 - Kate em D.C.

      Kate tinha terminado um grande caso na força especial de segurança do governo. Estava exausta. As ameaças terroristas são cada vez mais frequentes desde o onze de setembro. Todos os dias homens que seguem uma versão distorcida do Alcorão, tentam chegar aos Estados Unidos com passaportes falsos. Mas os mais difíceis de encontrar são os terroristas domésticos. Este foi um dos casos. Kate teve de chefiar uma equipa que procurava um americano suspeito de ter comprado a um laboratório alemão 10mg de Antrax e planeava libertar este produto letal através da ventilação de um centro de conferências em D.C. onde se reuniam vários representantes políticos aliados dos Estados Unidos. Felizmente, este homem que tinha criado um ódio cego ao seu próprio país por ter sido dispensado sem honras do exército devido a má conduta, foi capturado minutos antes de introduzir o Antrax no sistema de ventilação. Mais um caso resolvido para a nossa ex-detetive de Nova York.
      Kate voltou para o seu novo apartamento na capital. Silêncio era o que emanava do interior do seu apartamento e era tudo o que ela mais queria naquele momento. Deixou a sua mala no sofá da sala, a arma e as suas credenciais numa gaveta de um armário no corredor de entrada e dirigiu-se à cozinha. Do armário retirou um copo de vidro. Abriu uma garrafa de vinho tinto que havia comprado na semana anterior numa loja de conveniência e verteu o líquido para o interior do copo. Deu um pequeno gole para saborear o aroma frutado deste néctar. Com este pequeno ritual, Kate lembrava-se sempre da taça de vinho que desfrutava com Castle no seu apartamento enquanto falavam do último caso que tinham resolvido. Foi nesse momento que ouviu o som de água a correr. O som parecia vir da sua casa de banho. Pousou cuidadosamente o copo ainda com vinho no balcão de mármore da cozinha. Foi até ao corredor e abriu devagar a gaveta para retirar a sua Glook. De arma em punho começou a caminhar lentamente até à porta da casa de banho que, agora reparava, tinha a porta entreaberta e era possível ver uma espécie de luz muito ténue e irregular. Era como se essa luz dançasse com as sombras. Aquele senário parecia-lhe tudo menos normal. Sempre teve extremo cuidado com a localização do seu apartamento. Era o seu refúgio do trabalho e não queria que ninguém a incomodasse ali. Encostou-se à parede mesmo ao lado da porta, sempre com a sua arma em riste apontando para a pequena abertura da porta. Foi aí que sentiu um cheiro extremamente suave e agradável. Parecia que cheirava a cerejas.Decidiu entrar.

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